Codex Sinaiticus (em grego: Σιναϊτικός Κώδικας, em hebraico: קודקס סינאיטיקוס; códigos de referência: Londres, Brit. Libr., manuscritos adicionais 43 725; Gregory-Aland nº א [Aleph] ou 01, [Soden δ 2]) ou Bíblia do Sinai é um dos quatro grandes códices unciais, uma antiga cópia manuscrita da Bíblia em grego koiné.[1]
Este códice é um manuscrito de texto-tipo alexandrino escrito no século IV em letras unciais em pergaminho. O entendimento acadêmico moderno considera o Codex Sinaiticus como sendo um dos melhores textos gregos do Novo Testamento[2] juntamente com o Codex Vaticanus. Até sua descoberta por Constantin von Tischendorf, o Codex Vaticanus não tinha paralelos.[3]
O Codex Sinaiticus atraiu a atenção dos estudiosos no século XIX ainda no Mosteiro de Santa Catarina, na península do Sinai, e um material adicional foi descoberto depois nos séculos XX e XXI. Embora partes do códice estejam espalhadas por quatro bibliotecas, a maior parte do manuscrito está hoje na Biblioteca Britânica, em Londres, aberto à visitação pública.[4][5] Desde a sua descoberta, o estudo do Codex Sinaiticus vem se mostrando extremamente útil para a disciplina da crítica bíblica.
Apesar de grandes porções do Antigo Testamento estejam faltando, assume-se que o códice originalmente continha os dois testamentos completos.[6] Cerca de metade do texto do Antigo Testamento em grego (ou Septuaginta) sobreviveu juntamente com todo o Novo Testamento, todos os livros deuterocanônicos, a Epístola de Barnabé e partes do Pastor de Hermas.
Uncial 01 | |
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Livro de Ester | |
Nome | Sinaiticus |
Sinal | |
Texto | Antigo e Novo Testamento |
Data | c. 330–360 |
Escrito | Grego |
Achado | Sinai (1844) |
Agora está | Bibl. Brit., Universidade de Leipzig, Most. Santa Catarina, Bibl. Nac. Russa |
Citado | Lake, K. (1911).Codex Sinaiticus Petropolitanus, Oxford. |
Tamanho | 38 x 34 cm |
Tipo | Texto-tipo Alexandrino |
Categoria | I |
Nota | Muito parecido com o Papiro 66 |
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